Economia da região Nordeste do Brasil
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A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar predominaram e foram iniciadas no Nordeste do Brasil. O Nordeste foi a região mais rica do país até meados do século XVIII.[1]
A Braskem é uma das empresas que formam o conglomerado nordestino Odebrecht, um dos maiores grupos no ramo petroquímico e de construção do mundo.[2] Outras empresas oriundas do Nordeste do Brasil que merecem destaque são as multinacionais Queiroz Galvão e Baterias Moura, além dos grupos João Santos, M. Dias Branco, J. Macêdo, Edson Queiroz e Claudino.
A Região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do Brasil entre as grandes regiões. Sua participação no Produto Interno Bruto brasileiro foi de 13,5% em 2009, após a Região Sul (16,5% de participação no PIB) e à frente da Região Centro-Oeste (9,6% de participação no PIB).[3] Ainda assim, é a região com o mais baixo PIB per capita e maior nível de pobreza. A distribuição de renda nessa região melhorou significativamente na década de 2000: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, a renda média no Nordeste sofreu um aumento real (já descontada a inflação) de 28,8% entre 2004 e 2009, passando de R$ 570 para R$ 734. Entre 2008 e 2009, o incremento foi de 2,7%. Foi a região que apresentou o maior incremento no salário médio do trabalhador nesse período[4].
Em 2009 seu PIB nominal era de R$437,7 bilhões (ou US$273 bilhões),[5] superando o de países como Chile, Singapura e Portugal; e seu PIB nominal per capita, de R$ 8.167,75, superando o de países como Ucrânia, Tailândia e China. As maiores economias da Região Nordeste são, respectivamente, Bahia, Pernambuco e Ceará, estados que concentram, juntos, 8,6% do PIB nacional. Já os estados nordestinos com maior PIB per capita são Sergipe, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, seguidos por Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí. São Francisco do Conde, na Bahia, é o município com maior PIB per capita do Brasil: R$ 360.815,83; porém há outras cidades nordestinas com PIB per capita entre os 100 maiores do país: Ipojuca-PE (R$ 93.791,75), Guamaré-RN (R$ 90.233,45), Rosário do Catete-SE (R$ 56.196,05), Camaçari-BA (R$ 51.837,56) e Cabedelo-PB (R$ 44.978,85).[6] Em contrapartida, no Nordeste também está localizada a cidade com o menor PIB per capita do Brasil: São Vicente Ferrer, no Maranhão, com R$ 1.929,97. Os 56 municípios de menor PIB per capita (que correspondem a 1,0% dos 5.565 municípios do país) tinham PIB per capita inferior a R$ 2.728,79 e estavam localizados em seis estados: Piauí (17), Maranhão (14), Bahia (6), Alagoas (4) e Ceará (2), na Região Nordeste; e Pará (13), na Região Norte. [7]
A capacidade energética instalada é de 10.761 MW[8].
A Região Nordeste goza desde o final da década de 2000 de um forte crescimento econômico. Mesmo durante a Crise econômica mundial de 2008-2009 a Região apresentou aumento no PIB: enquanto o PIB do Brasil recuou 0,2% em 2009[9], o PIB de Pernambuco cresceu 3,8%; o PIB do Ceará, 3,1%; e o PIB da Bahia, 1,7%[10]. Esse crescimento amenizou o impacto da maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos na economia brasileira.
O Banco do Nordeste aumentou para 8,3% a projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste em 2010. A previsão é de que o acréscimo seja superior ao do Brasil, cuja evolução deve ser de 7,5% em 2010.[11]
Em 2009 seu PIB nominal era de R$437,7 bilhões (ou US$273 bilhões),[5] superando o de países como Chile, Singapura e Portugal; e seu PIB nominal per capita, de R$ 8.167,75, superando o de países como Ucrânia, Tailândia e China. As maiores economias da Região Nordeste são, respectivamente, Bahia, Pernambuco e Ceará, estados que concentram, juntos, 8,6% do PIB nacional. Já os estados nordestinos com maior PIB per capita são Sergipe, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, seguidos por Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí. São Francisco do Conde, na Bahia, é o município com maior PIB per capita do Brasil: R$ 360.815,83; porém há outras cidades nordestinas com PIB per capita entre os 100 maiores do país: Ipojuca-PE (R$ 93.791,75), Guamaré-RN (R$ 90.233,45), Rosário do Catete-SE (R$ 56.196,05), Camaçari-BA (R$ 51.837,56) e Cabedelo-PB (R$ 44.978,85).[6] Em contrapartida, no Nordeste também está localizada a cidade com o menor PIB per capita do Brasil: São Vicente Ferrer, no Maranhão, com R$ 1.929,97. Os 56 municípios de menor PIB per capita (que correspondem a 1,0% dos 5.565 municípios do país) tinham PIB per capita inferior a R$ 2.728,79 e estavam localizados em seis estados: Piauí (17), Maranhão (14), Bahia (6), Alagoas (4) e Ceará (2), na Região Nordeste; e Pará (13), na Região Norte. [7]
A capacidade energética instalada é de 10.761 MW[8].
A Região Nordeste goza desde o final da década de 2000 de um forte crescimento econômico. Mesmo durante a Crise econômica mundial de 2008-2009 a Região apresentou aumento no PIB: enquanto o PIB do Brasil recuou 0,2% em 2009[9], o PIB de Pernambuco cresceu 3,8%; o PIB do Ceará, 3,1%; e o PIB da Bahia, 1,7%[10]. Esse crescimento amenizou o impacto da maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos na economia brasileira.
O Banco do Nordeste aumentou para 8,3% a projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste em 2010. A previsão é de que o acréscimo seja superior ao do Brasil, cuja evolução deve ser de 7,5% em 2010.[11]
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