domingo, 26 de agosto de 2012

Poligono das secas.


O Polígono das Secas é um território reconhecido pela legislação como sujeito a períodos críticos de prolongadas estiagens. Compreende os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Norte de Minas Gerais. Trata-se de uma divisão regional efetuada em termos político-administrativo e não corresponde à zona semi-árida, pois apresenta diferentes zonas geográficas com distintos índices de aridez, indo desde áreas com características estritamente de seca, com paisagem típica de semi-deserto a áreas com balanço hídrico positivo.
O Semi-Árido corresponde a uma das seis grandes zonas climáticas do Brasil. Abrange as terras interiores à isoieta anual de 800 mm. Compreende os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o Norte de Minas Gerais, ou seja, até o que foi legalmente definido como pertencente ao Polígono das Secas. Caracteriza-se basicamente pelo regime de chuvas, definido pela escassez, irregularidade e concentração das precipitações pluviométricas num curto período de cerca de três meses, durante o qual ocorrem sob a forma de fortes aguaceiros, de pequena duração; tem a Caatinga como vegetação predominante e apresenta temperaturas elevadas. 

Formaçoes.


 

causas das secas no sertão

As causas das secas têm proporção planetária e são influenciadas por diversos fatores, dentre os quais vale destacar: diferença de temperatura superficial das águas do Atlântico Norte, que são mais quentes, e do Sul, frias; deslocamento da Zona de convergência intertropical para o Hemisfério Norte, em épocas previstas para permanência no Sul.
Acreditava-se que a topografia acidentada do Planalto da Borborema era responsável pela seca, impedindo a passagem da umidade, porém, devido sua altitude relativamente baixa (média de 300m, com picos de 1.200m), essa teoria é insuficiente para explicar as causas da seca.[carece de fontes]

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Economia da Região Nordeste

Economia da região Nordeste do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar predominaram e foram iniciadas no Nordeste do Brasil. O Nordeste foi a região mais rica do país até meados do século XVIII.[1]
A Braskem é uma das empresas que formam o conglomerado nordestino Odebrecht, um dos maiores grupos no ramo petroquímico e de construção do mundo.[2] Outras empresas oriundas do Nordeste do Brasil que merecem destaque são as multinacionais Queiroz Galvão e Baterias Moura, além dos grupos João Santos, M. Dias Branco, J. Macêdo, Edson Queiroz e Claudino.
A Região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do Brasil entre as grandes regiões. Sua participação no Produto Interno Bruto brasileiro foi de 13,5% em 2009, após a Região Sul (16,5% de participação no PIB) e à frente da Região Centro-Oeste (9,6% de participação no PIB).[3] Ainda assim, é a região com o mais baixo PIB per capita e maior nível de pobreza. A distribuição de renda nessa região melhorou significativamente na década de 2000: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, a renda média no Nordeste sofreu um aumento real (já descontada a inflação) de 28,8% entre 2004 e 2009, passando de R$ 570 para R$ 734. Entre 2008 e 2009, o incremento foi de 2,7%. Foi a região que apresentou o maior incremento no salário médio do trabalhador nesse período[4].
Em 2009 seu PIB nominal era de R$437,7 bilhões (ou US$273 bilhões),[5] superando o de países como Chile, Singapura e Portugal; e seu PIB nominal per capita, de R$ 8.167,75, superando o de países como Ucrânia, Tailândia e China. As maiores economias da Região Nordeste são, respectivamente, Bahia, Pernambuco e Ceará, estados que concentram, juntos, 8,6% do PIB nacional. Já os estados nordestinos com maior PIB per capita são Sergipe, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, seguidos por Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí. São Francisco do Conde, na Bahia, é o município com maior PIB per capita do Brasil: R$ 360.815,83; porém há outras cidades nordestinas com PIB per capita entre os 100 maiores do país: Ipojuca-PE (R$ 93.791,75), Guamaré-RN (R$ 90.233,45), Rosário do Catete-SE (R$ 56.196,05), Camaçari-BA (R$ 51.837,56) e Cabedelo-PB (R$ 44.978,85).[6] Em contrapartida, no Nordeste também está localizada a cidade com o menor PIB per capita do Brasil: São Vicente Ferrer, no Maranhão, com R$ 1.929,97. Os 56 municípios de menor PIB per capita (que correspondem a 1,0% dos 5.565 municípios do país) tinham PIB per capita inferior a R$ 2.728,79 e estavam localizados em seis estados: Piauí (17), Maranhão (14), Bahia (6), Alagoas (4) e Ceará (2), na Região Nordeste; e Pará (13), na Região Norte. [7]
A capacidade energética instalada é de 10.761 MW[8].
A Região Nordeste goza desde o final da década de 2000 de um forte crescimento econômico. Mesmo durante a Crise econômica mundial de 2008-2009 a Região apresentou aumento no PIB: enquanto o PIB do Brasil recuou 0,2% em 2009[9], o PIB de Pernambuco cresceu 3,8%; o PIB do Ceará, 3,1%; e o PIB da Bahia, 1,7%[10]. Esse crescimento amenizou o impacto da maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos na economia brasileira.
O Banco do Nordeste aumentou para 8,3% a projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste em 2010. A previsão é de que o acréscimo seja superior ao do Brasil, cuja evolução deve ser de 7,5% em 2010.[11]

Regiao Nordeste








Área total: 1.561.177 km²População (2000): 47.693.253 habitantesDensidade demográfica (2000): 30,54 hab/km²Maiores cidades (Habitantes/2000): Salvador (2.440.828); Fortaleza (2.138.234); Recife (1.421.993); São Luís (868.047); Maceió (796.842); Teresina (714.583); Natal (709.536); João Pessoa (595.429); Jaboatão dos Guararapes-PE (580.795); Feira de Santana-BA (481.137); Aracajú (461.083); Olinda-PE (368.666); Campina Grande-PB (354.546).

Relevo:

Formada pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, a maior parte desta região está em um extenso planalto, antigo e aplainado pela erosão. Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região encontra-se dividida em sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão.

Sub-regiões e clima:

O meio-norte compreende da faixa de transição entre o sertão semi-árido do Nordeste e a região amazônica. Apresenta clima úmido e vegetação exuberante, à medida que avança para o oeste.

A zona da mata estende-se do estado do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, numa faixa litorânea de até 200 km de largura. O clima é tropical úmido, com chuvas mais frequentes no outono e inverno. O solo é fertil e a vegetação natural é a mata atlântica, já praticamente extinta e substituída por lavouras de cana-de-açúcar desde o início da colonização.

O agreste é a área de transição entre a zona da mata, região úmida e cheia de brejos, e o sertão semi-árido. Nessa sub-região, os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, onde predominam as culturas de subsistência e a pecuária leiteira.

O sertão, uma extensa área de clima semi-arido, chega até o litoral, nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. As atividades agrícolas sofrem grande limitação, pois os solos são rasos e pedregosos e as chuvas, escassas e mal distribuídas. A vegetação típica é a caatinga. O rio São Francisco é a única fonte de água perene.

Turismo:

O grande número de cidades litorâneas com belas praias, contribui para o desenvolvimento do turismo. Muitos estados investem na construção de parques aquáticos, complexos hoteleiros e pólos de ecoturismo. Esse crescimento, no entanto, favorece a especulação imobiliária, que em muitos casos ameaçam a preservação de importantes ecossistemas.

A cultura nordestina, é um atrativo à parte para o turista. Em cada estado, há danças e hábitos seculares preservados. As rendas de bilros e a cerâmica, são as formas mais tradicionais de artesanato da região. As festas juninas em Caruarú (PE) e Campina Grande (PB), são as mais populares do país. O nordeste é a região brasileira que abriga o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela UNESCO. Alguns exemplos são a cidade de Olinda (PE), São Luís (MA) e o centro histório do Pelourinho, em Salvador (BA).

Há ainda o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, um dos mais importantes sítios arqueológicos do país. O carnaval continua sendo o evento que mais atrai turistas, especialmente para Salvador, Olinda e Recife. Cada uma dessas cidades chega a receber 1 milhão de turistas nessa época.

Outro grande destaque a nível nacional e mundial é Fernando de Noronha, com suas maravilhosas paisagens naturais e mar cristalino, local que abriga os golfinhos saltadores, conhecidos em todo o mundo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Região Nordeste


Informações e dados da região Nordeste do Brasil 
- População: 53.078.137 (Censo IBGE 2010)
· Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

· VegetaçãoMata Atlântica (em pequenas áreas da região próxima ao litoral); Cerrado (oeste da Bahia e sul do Maranhão), Caatinga ( no sertão nordestino, interior), Mata dos Cocais (em áreas do Maranhão, Piaui, Rio Grande do Norte e Ceará).

· Rios Principais: rio São Francisco, rio Parnaíba, rio Jaguaribe, rio Capibaribe, rio Piranhas-Açu e rio Una.
· Usinas Hidrelétricas: Sobradinho, Paulo Afonso, Três Marias e Xingó.

· Agricultura (principais produtos agrícolas): cana-de-açúcar (principal produto), tabaco, algodão, caju, manga, uva, acerola e cacau. A cana-de-açúcar é cultivada, principalmente, na região litorânea, onde encontramos o massapé, solo escuro, argiloso e muito fértil.

· Economia: bem diversificada. Nas cidades litorâneas destacam-se os serviços voltados para o turismo. Na pecuária, existe uma importante criação de bovinos nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Pernambuco. Presença de indústrias, nas grandes cidades, de calçados, produtos elétricos e eletrônicos, petroquímica (pólo petroquímico de Camaçari) e tecelagem. Destaque para o Distrito Industrial de Ilhéus (Bahia), Complexo Industrial de Suape (Pernambuco), Distrito Industrial de Maracanaú (Ceará). Na área de tecnologia, podemos destacar o Porto Digital do Recife (maior polo tecnológico do país), com ênfase na produção de softwares.

· Turismo: as cidades litorâneas possuem uma ótima infra-estrutura turística (aeroportos, hotéis, pousadas, parques, etc). As praias se destacam pelas belezas naturais. Há também o turismo histórico-cultural, com cidades de arquitetura da época colonial (Recife, Olinda, Salvador, entre outras).
· Cultura Nordestina: a cultura é bem diversificada e representa a união cultural de brancos (principalmente portugueses), índios e negros africanos. Na culinária, podemos destacar pratos típicos como, por exemplo, acarajé, vatapá, sarapatel, sururu e carne-de-sol. No campo da música, existem vários rítmos populares (axé, samba, xote, forró, xaxado, samba-de-roda, frevo e baião). Não podemos deixar de mencionar também a beleza da literatura de cordel nordestina, tendo como principal representante Patativa de Assaré. Nas festas típicas nordestinas, destaca-se o bumba-meu-boi e as micaretas.
Problemas Sociais: o principal é a seca do Nordeste que atinge extensas áreas do sertão (região do polígono das secas), levando pobreza e fome para os habitantes.

· Principais Cidades da Região Nordeste:

Estado de Alagoas: Maceió (capital), Arapiraca, Palmeira dos Índios, Rio Largo, Penedo, União dos Palmares e Santana do Ipanema.

Estado da Bahia: Salvador (capital), Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Porto Seguro, Camaçari e Jequié.

Estado do Ceará: Fortaleza (capital), Juazeiro do Norte, Canindé, Crato, Sobral, Barbalha.

Estado do Maranhão: São Luis (capital), Açailândia, Imperatriz, Timon, Caxias, Bacabal, Balsas, Codó e Santa Inês
Estado da Paraíba: João Pessoa (capital), Campina Grande, Santa Rita, Patos, Souza, Cajazeiras e Cabedelo.
Estado do Piauí: Teresina (capital), São Raimundo Nonato, Picos, Canindé.
Estado de Pernambuco: Recife (capital), Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Caruaru.
Estado do Rio Grande do Norte: Natal (capital), Mossoró, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, Ceará-Mirim, Macaíba e Caicó.
Estado de Sergipe: Aracaju (capital), Lagarto, Estância e Itabaiana.
Você sabia?
- É comemorado em 8 de outubro o Dia do Nordestino.            

texto pego em:

Região Nordeste